segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um pouco de minha Tragetória enquanto ESTUDANTE

Poderia aqui, citar muitas das incríveis experiências vividas em minha trajetória enquanto estudante.


Ainda no tempo que achava eu ser um aluno, e não sabia o que significava essa palavra. Nos bons tempos de Ensino Fundamental, pude vivenciar gincanas, campeonatos esportivos entre escolas, de nível estadual, festas e com certeza outras peripécias marcantes.
Já nos tempos ótimos de Ensino Médio, quando tive a chance de ser estudante, mais e mais experiências completamente novas e em cadeia crescente foram vividas que não cabe expor aqui, de tantas coisas que foram vividas.
Porém uma vale a pena comentar, pela importância a que somente hoje consigo entender, que foi ter participado do GRÊMIO Estudantil, onde tive a oportunidade de conhecer a auto organização e um pouco de teoria de organização coletiva.


Mas com certeza é hoje, no presente, que vivo a experiência mais importante como ESTUDANETE. Não sou mais um aluno/que não possui luz, hoje sou estudante, que tem luz e consegue pensar, refletir, questionar e entrar em movimento para que as ideias se tornem ações. Se eu continuasse como aluno, calado, quieto, e inquestionador como assim fui moldado propositalmente junto de meus colegas, hoje não estaria em movimento para mudar as relações sociais estabelecidas pelo modelo econômico vigente.
E foi dentro do Diretório Acadêmico d@s Estudantes de Educação Física, que hoje também é d@s estudantes de Dança, o DAEFi, onde meus conflitos encontraram a oportunidade de ter contato com um coletivo organizado e coerente, que me proporcionou formação política até então negada historicamente por todas as etapas de ensino na escola.
Sugeriram numerosas leituras à mim, dentre elas,” Introdução à Filosofia de Marx” da Expressão Popular, “O Capital” de Karl Marx, dentre outras, sobre o funcionamento das relações que determinam as condições sociais.
Dentro desse espaço pude olhar a universidade e a vida em geral, de outros ângulos, espaço que hoje posso atuar em ações que transformem a realidade, tanto local e específica do curso, quanto em âmbito nacional e relacionadas não diretamente ao curso, mas abrangendo outras áreas da sociedade.


Sobre os Professores que tive, vários deles considerei ruins, dentro da minha ignorância e falta de noção da realidade da profissão. Outros professores, considerei bons, pois eram amigos, educados, questionadores, empolgados, e me agradavam, considerando também minha ignorância e falta de noção da realidade da profissão.


Meu professor de Violão foi o professor que me deu uma profissão, que hoje é colega de trabalho, amigo, ainda professor, meu discente e irmão de sangue.
Meu pai foi um grande professor e ainda é, que me ensina todos os dias grande lições, que ás vezes esqueço e outras que ainda devo aprender.
Com relação às influências da família na escolha da profissão, tenho uma irmã que se forma no final deste semestre em Licenciatura em educação Física, que ajudou um pouquinho na escolha.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Apresentação

Olá, meu nome é Eduardo Pires bopsin, estou cursando Licenciatura em Educação física, sou membro do (DAEFi) Diretório de educação Física e Dança, membro da Gestão 2010/2011 do DCE UFRGS.

Atualmente trabalho como Professor de Violão em uma escola particular no centro de porto alegre, em um projeto extra-curricular, e também com alunos particulares.
Minhas experiências como professor, provém de dois anos trabalhando com o violão, e no ramo da Educação Física com a natação, em uma disciplina que cursei no 4° semestre de graduação, onde a turma trabalhava coletivamente planejando e executando duas aulas semanais, com crianças de um projeto gratuíto da ESEF UFRGS (Projeto Quero-quero).

Estudo e luto pela mudança das relações sociais, afim de superar as desigualdades e contradições da sociedade de classes, que hoje estão postas e determinadas pelo Modelo Capitalista.
Modelo Capitalista esse, que permite que uma pequena classe, que abrange somente 1,5% da população mundial, detenha 80% da riqueza, ou seja, permite que uma pequena elite esteja no topo da "cadeia alimentar" do Capitalismo, quando em contraponto a isso, também permite que 15% da população mundial morra de fome!!

Como que esse sistema está estruturado, e qual o meu papel no meio dele????
Se você não for RADICAL na procura da resposta dessa pergunta, nunca caminhará com os pés no chão...

É dessa perspectiva que parto enquanto estudante/militante, quando estou pesquisando a doscência e analisando quais as relações sociais que provém do lecionar, do ser professor. Pois é somente indo nas raízes das determinantes dos rumos de nossas vidas, que conseguiremos enxergar o caminho da mudança e da superação dos obstaculos existentes.
E então, assim, buscar entender como que o Sitema Capitalista quer que eu haja, que idéia ele quer que eu implante no aluno. Entendendo isso, indo na raiz, pode-se ter uma melhor compreensão da história do meio de atuação, para daí sim, começar a romper com essa lógica higienista de educação e tendo um horizonte bem mais amplo, sobre o que podemos fazer sendo professores, optando pelo papel a ser seguido.

Não tenho nenhum interesse em ter uma formação aligeirada, pois tenho a intenção de aproveitar o meu tempo qualitativamente na graduação, podendo assim adquirir mais experiência, e com mais calma, ir ampliando o horizonte das realções que o meu papel de professor nessa sociedade terá.

Sempre com o horizonte de mudança da ordem social, lutando por direitos de dignidade de vida. Compreendendo que nesse Sistema Social (o Capitalismo), não teremos condições de igualdade, pois os interesses são de lucro do capital, e isso se dá através da exploração do homem pelo homem, e da exploração dos recruso naturais desenfreadamente e inconsequentemente.
Mudança na ordem social sim, pois esse método de exploração é legal e garantido por lei, determinando o papel de cada ator social, tendo assim que ser derrubado, para que haja a possibilidade real de construção das condições de se viver dignamente.